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 entrevista my chem

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MensagemAssunto: entrevista my chem   entrevista my chem Icon_minitimeSeg Ago 06, 2007 8:09 pm

aqui esta 1a parte da entrevista:
My Chemical Romance: Black Power

Católico, fã de Guerra das Estrelas e de comédias da BBC, amigo dos Killers e dos Muse, Gerard Way, líder dos My Chemical Romance, acha que a sua vida não é muito divertida.. Texto Ana Ventura





Pouco passa das três da tarde mas o átrio do Coliseu dos Recreios já está cheio. Misturam-se, na rua das Portas de Santo Antão, os fãs dos My Chemical Romance, que querem assegurar um lugar nas filas da frente na estreia do grupo em Portugal, com o público da matiné de Música no Coração.
«Isto deve ser uma coisa de gente nova», vão comentando duas senhoras de passagem, perante o imenso negro que impera à porta do Coliseu. Talvez as maquilhagens não enganassem: muito eyeliner, muita sombra preta, pele o mais branca possível. Ou seja, poucas diferenças em relação ao líder cujas palavras serão, horas depois, bebidas com sofreguidão.

Também Gerard Way – óculos de Sol, blazer e ténis – está vestido de preto. O dourado tingido do seu cabelo já é história e o cigarro é um amigo sempre presente. Os ténis estão gastos e surrados – e Way não deve estar melhor. Na noite anterior, os My Chemical Romance tocaram em Madrid e a folga ainda está a um dia de distância. Mas, nas tais horas depois, quem o visse em palco, acharia que tinha levado uma injecção de adrenalina – em concerto, a energia de Gerard Way parece inesgotável. Cara a cara, chega a parecer tímido: fala baixo e de forma concentrada. Mas não hesita em dar um chega para lá em quem aponta o dedo ao grupo nem em assumir as suas responsabilidades – sobretudo enquanto educador do público muito jovem que parece ter aderido em massa às suas canções. Revêem-se nas emoções que Way descreve nas suas letras – mas o vocalista prefere criticar-se do que assumir-se enquanto líder.




Logo no início do disco, em «The End», vai dizendo a personagem principal, The Patient: «If you look in the mirror and don't like what you see, You can find out first hand what it's like to be me» [se olhares para o espelho e não gostares do que vês, podes descobrir em primeira mão como é ser eu]. Mas como é afinal ser Gerard Way? «A figura do Patient tem uma certa dose de auto-crítica – até porque acho importante sabermos olhar para nós próprios e apontarmos os nossos defeitos. Acho que isso é necessário para compreender e melhorar a natureza humana. Agora, como é ser eu? Às vezes é uma verdadeira loucura, outros dias é muito calmo – prefiro quando é tudo calmo».


Quando era miúdo, quem eu ouvia não era o meu pai! As palavras que me diziam alguma coisa eram as do Billy Corgan e do Glen Danzig


A loucura, diz Way, fica guardada para o palco, para a metamorfose destas canções dramáticas numa encenação ainda maior. «E quero que tudo o resto seja tranquilo. Por outro lado, sou muito criativo – e gosto de me rodear de pessoas que sejam, também elas, criativas. Gosto de estar a pensar, a inventar alguma coisa.

Vestidos a rigor, apresentaram-se no passado dia 24 de Junho, pela primeira vez em território nacional. Mas quem subiu ao palco foram os próprios My Chemical Romance – e não a «Parada» que criaram para sustentar, em termos de imagem, o disco lançado no final do ano passado. Na «Parada» surge a banda vestida numa espécie de versão militarista – só que, ao longe, a imagem dos músicos confunde-se com um grupo de esqueletos. Nada mais pertinente, para a descrição de um moribundo. «A imagem que criámos para este disco foi muito influenciada – além dos Beatles, no Sgt Pepper's – pela imagética à volta do Dia dos Mortos, na tradição mexicana. Talvez quando se ouve o disco não se perceba que há tanto da cultura mexicana... Mas a ideia por detrás dos fatos era que fôssemos confundidos com esqueletos, sim. E funciona».


Quando actuamos em festivais, não me consigo relacionar com nenhuma das outras bandas, não me encaixo – não sou "cool" como elas são nem quero ser




É suposto confundir-se o Pacient com os elementos da banda ou cada um tem a sua função e a personagem principal não passa disso mesmo, uma personagem? «Não! The Patient é um bocadinho de mim… Bom, talvez seja eu em grande parte! (Risos) E depois tem um pouco dos outros gajos da banda, também, claro. E tem muito das pessoas que se têm cruzado connosco na estrada – de todos os putos que temos vindo a conhecer...» Partindo da realidade, misturam-se a ficção e os aspectos mais pessoais. «Sim, é verdade. Este é, sem dúvida, o nosso disco mais pessoal e também o mais transparente. Há ali coisas que nunca iria admitir sobre o que são – mas todas as canções são sobre algo que realmente aconteceu!».





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MensagemAssunto: Re: entrevista my chem   entrevista my chem Icon_minitimeSeg Ago 06, 2007 8:20 pm

uau mt bom!
bgada pla intrevista =)
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